Quando pensamos em maternidade e paternidade, um dos temas que logo associamos é a educação dos filhos. A escolha da melhor escola pode ser uma decisão muito estressante para os pais, já que as duas instituições mais importantes para a formação do indivíduo são a família e a escola. A família é a primeira educadora da criança, responsável por ensiná-la valores morais e sociais. Não que a escola não possa ensiná-los, mas ela tem outras tarefas importantes, como a de ensinar matemática e geografia, por exemplo. Não é obrigação da família ensinar matemática e geografia, ou nenhuma outra disciplina. Mas os tempos mudaram, e os pais cada vez mais ocupados esperam que escolas, principalmente as de período semi -integral ou integral, faça também esse papel.
Então, de quem é a tarefa de educar afinal? Para alguns pais, educar é tarefa da escola, mais precisamente dos professores. Para muitos professores, educar é só função da família. Pode ser que estivessem certos, em um passado distante onde as escolas eram apenas de meio período, as mães ficavam em casa e não havia internet. Hoje, escola e família têm papéis complementares: a escola não poderá jamais substituir o papel da família na educação de seus filhos. A escola deve, no entanto, ajudar as famílias a manter e ampliar esses valores, preparando seus alunos para a cidadania e qualificando-os para o trabalho; formando assim líderes capazes de fazer a diferença nessa sociedade globalizada e cada vez mais competitiva na qual vivemos.
A prova de que o papel da escola mudou é que, nos dias de hoje, um bom diploma não é mais o suficiente para garantir o sucesso profissional de ninguém. A escola precisa assumir outras responsabilidades além de ensinar a matemática, a geografia, e todos os outros componentes curriculares. As famílias mudaram, e a escola também. As duas instituições continuam a ser complementares, mas uma boa educação deve incluir habilidades socioemocionais, antes obrigação apenas da família, hoje incorporadas nos bons currículos das melhores escolas do mundo.
O Brazilian International School, é um colégio bilíngue semi-integral localizado na cidade São Paulo. Em sua matriz curricular pode-se identificar diferentes disciplinas como Formação Humana e Atualidades no currículo brasileiro. O currículo internacional contribui com as disciplinas, Global Perspectives; Career Planning; PSHE – Physical, Social, and Human Education; Speech; Digital Citizenship e Current Affairs. Um currículo assim, humanista e tão voltado para o desenvolvimento humano de seus educandos, é capaz de complementar com maestria o papel da família na formação de seus alunos.
As famílias estão cada vez mais exigentes na escolha das escolas para a educação de seus filhos. É cada vez mais comum que escolham ter apenas um filho para que possam garantir assim que a criança tenha a melhor educação possível. Para realizar os sonhos dos filhos, os pais do século XXI esperam que eles falem outros idiomas, tenham experiências de voluntariado para que adquiram consciência social, aceitem e apreciem outras culturas, exercitem sua liderança nos trabalhos escolares, sendo representantes de suas classes ou presidentes do comitê de formatura, aprendam a falar em público, saibam debater com elegância e respeito, acolham a diversidade, saibam lidar com frustrações e aproveitar as oportunidades. Espera-se que a escola os prepare para tanto, oferecendo atividades e conhecimento que desenvolvam tais habilidades e permitam que todos os alunos possam dar o seu melhor, mesmo aqueles com dificuldade de aprendizagem.
Antigamente, dificuldades de aprendizagem eram definidas como limitações. Para o Departamento de Orientação Educacional do Brazilian International School, por exemplo, elas são apenas oportunidades de crescimento, nunca um impedimento. Um trabalho desenvolvido em parceria com as famílias, utilizando diferentes recursos e principalmente regado com muito amor, facilita o sucesso e desenvolvimento único de cada educando.
A parceria escola-família oferece ao aluno o suporte que ele precisa para que se desenvolva de forma integral e alcance seu potencial máximo. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e o Estatuto da Criança e do Adolescente, as escolas têm a obrigação de se articular com a família. Já os pais têm o direito de conhecer o projeto pedagógico das escolas e de participarem de suas propostas. Vygotsky acredita que o meio social da criança interfere em sua vida. Por isso, a escola precisa saber do que acontece em casa e a família precisa saber do que acontece na escola, e ambas as instituições precisam se ajudar e se apoiar, caminhando sempre juntas.
Não existe escola ruim, mas sim a mais adequada para cada família. Como ambas as instituições, família e escola, têm a mesma importância na formação do educando, é preciso que a escolha da escola pela família seja assertiva, pois ela é a continuação de cada casa. A instituição de ensino não consegue educar a criança sozinha, mas se não for a escola certa para o perfil do estudante, poderá prejudicar seu desenvolvimento acadêmico e pessoal. É preciso que escola e família tenham os mesmos valores. Juntas, colaboram para o sucesso de cada criança no futuro. Não há dúvidas que a escolha da escola certa é um dos maiores desafios que os pais enfrentam na busca pelo sucesso e realização pessoal de seus filhos.
